sexta-feira, 4 de abril de 2008

Pesquisas apontam índice de desmatamento provocado pelos biocombustíveis

Por Estefany Naiana

Segundo o relatório da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE) e da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) sobre as perspectivas da agricultura mundial na próxima década, divulgado na quarta-feira 4 de Julho de 2007, pode-se verificar uma alta de preços para alguns produtos, com destaque para os cereais.

A seca em alguns países produtores de cereais e a redução de excedentes devido à procura chinesa e à reforma da Política Agrícola Comum da União Europeia (PAC), explicam os recentes picos nos preços de algumas matérias-primas.

No estudo divulgado na última quinta-feira (7) cientistas americanos da OCDE explicaram que o forte aumento da demanda de etanol de milho nos Estados Unidos provoca a destruição crescente da floresta amazônica no Brasil, para responder à demanda do etanol, os agricultores dos EUA pararam de alternar os cultivos de milho com as de soja. Assim os brasileiros precisam produzir ainda mais soja para atender à demanda mundial insatisfeita, e isso acaba afetando as florestas virgens.

Pesquisadores e estudiosos nas áreas de bioquímicas fazem uma análise a respeito dos biocombustíveis, a forma de como vai ser utilizada e retirada das florestas amazônicas.

O motivo que engloba essa discussão é para defesa do meio ambiente e da população, pois sabe-se ao certo que o aquecimento global está prejudicando a todos, e um desses motivos são a destruição de ecossistemas naturais.

Especialistas americanos alertam que destruir ecossistemas naturais como a floresta Amazônica brasileira para dar lugar a cultivos destinados à produção de biocombustíveis, agrava o aquecimento global, gerando, por muitas décadas mais dióxido de carbono, o principal gás causador do efeito estufa.

Segundo o relatório na UE, a quantidade de oleaginosas usadas para biodiesel deve aumentar dos atuais dez milhões de toneladas para vinte e um milhões dentro de dez anos. Nos EUA, o etanol feito a partir do milho vai duplicar até 2016, enquanto, no Brasil, os vinte e um milhões de litros hoje produzidos saltarão para 44 milhões.

“Se nós estamos tentando limitar o aquecimento global, é um absurdo desmatarmos para produzir os biocombustíveis", afirmou Joe Fargione, um pesquisador da Nature Conservancy, uma das mais importantes organizações privadas de proteção do meio ambiente.

No entanto outros cientistas afirmam que as derrubadas de florestas virgens ultrapassa o volume de gás carbônico que não é emitido graças a utilização de biocombustíveis.

Os desmatamentos para o cultivo do milho ou da cana-de-açúcar, a partir dos quais se produz etanol ou ainda da soja para biodiesel, são responsáveis por volumes de emissões de CO2 de 17 a 420 vezes maiores, que a redução anual resultante da substituição de combustíveis fósseis por biocombustíveis, calculou pesquisadores.

"Todos os biocombustíveis que utilizamos atualmente promovem uma destruição da natureza, direta ou indiretamente", afirmou Fargione.

"A agricultura mundial já produz alimentos para seis bilhões de seres humanos e aumentar a produção de biocombustíveis forçará a antecipação do desmatamento de superfícies naturais para plantações", acrescentou o pesquisador

"Os governos não só utilizam um sistema para encorajar os proprietários a limitarem as emissões de CO2, como também lhes oferecem incentivos financeiros para terem plantações destinadas a produzir biocombustíveis", revelou Stephen Polasky, professor de economia na Universidade de Minnesota, um dos co-autores deste trabalho.

"Incentivar o aumento da retenção do carbono pela natureza ou penalizar as emissões de CO2 oriundas de culturas é essencial para responder com seriedade a este problema", segundo ele. Os autores deste estudo ressaltam, no entanto, que alguns biocombustíveis não contribuem ao aquecimento global porque deixam intacto o meio ambiente.

Eles citam os biocombustíveis obtidos a partir de dejetos agrícolas e florestais, como pedaços de madeira e como plantas herbáceas que são objeto de inúmeras pesquisas.

AGENPET (Agência Nacional de Petróleo)

Data: 28/03/2008

Destino: Jornal O Dia

Editoria/Caderno: Economia

Laudas: 01

DIRIGIDO

Reação dos biocombustíveis

O Amazonas tem ouvido falar muito sobre o biocombustível, pois é a partir dele que saem os materiais biológicos em combustão, que possui a capacidade de gerar energia para realização de trabalhos.

Está em debate este assunto à saber como tudo ficará adiante, principalmente pelo fato de como os preços dos produtos agrícolas estão em alta, considerando que haverá um desmatamento de grandes florestas.

Segundo alguns autores de estudos ressaltam, no entanto, que alguns biocombustíveis não contribuem ao aquecimento global porque deixam intacto o meio ambiente.

AGENPET (Agência Nacional de Petróleo)

Data: 28/03/2008

Destino: Jornal O Dia

Editoria/Caderno: Economia

Laudas: 01

CONVOCAÇÃO

Convidamos os funcionários do jornal O Dia à participarem de um debate sobre os transtornos que os biocombustíveis tem causado na floresta amazônica, principalmente a forma que ele pode prejudicar a populção com a contribuição do aquecimento global.

Teremos participações especiais do governador do estado do Amazonas Eduardo Braga, prefeito Serafim Correa, deputados e representantes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (IBAMA) e do Instituto de Pesquisa do Amazonas (INPA), entre outros.

Esse debate se realizará na próxima quarta-feira dia 02 de abril de 2008 às 17h no escritório do PC do B situado na rua Luiz Antony, nº 762, Centro.

– DATA: 02 de abril de 2008

– HORA: 17:00h

– LOCAL: rua Luiz Antony, nº 762, Centro.

Desde já contamos com a sua presença!

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Estefany Naiana Dias da Silva

Manaus – Amazonas

2008

AGENPET (Agência Nacional de Petróleo)

Data: 28/03/2008

Destino: Jornal O Dia

Editoria/Caderno: Economia

Laudas: 02

PADRÃO

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