sexta-feira, 4 de abril de 2008

Biocombustível pode aumentar desmatamento na Amazônia

Agência Nacional do Petróleo – Press Release
26/03/2008 Número de laudas:02
Para: Jornal A Crítica Editoria/Caderno: Economia

Por Lívia Nadjanara

Uma pesquisa divulgada no final de 2007 sobre as perspectivas de agricultura mundial para a próxima década aponta para uma elevado aumento das áreas destinadas à plantação de oleaginosas (milho e soja) para a produção de biocombustível, nos Estados Unidos, Europa e Brasil e o consequente prejuízo ao ecossistema, basicamente no que diz respeito ao aquecimento global.

A pesquisa indica que o futuro desse mercado depende de altos investimentos públicos, do desenvolvimento de novas tecnologias e do preço do petróleo, uma vez que ainda existem muitas icógnitas a serem estudadas. O relatório foi divulgado pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE) e pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) e esmiúça o cenário da economia mundial com o uso do biodisel como fonte energética alternativa aos derivados de petróleo. Outra consequência apontada pela pesquisa é a tendência de alta de preços de vários produtos agrícolas, principalmente os cereais.

Segundo o relatório, só na União Européia, a quantidade de oleaginosas usadas para biodiesel deve aumentar dos atuais 10 milhões de toneladas para 21 milhões, em dez anos. Nos Estados Unidos, o etanol produzido a partir do milho vai duplicar até 2016, enquanto, no Brasil, os 21 milhões de litros produzidos, hoje, saltarão para 44 milhões.

Mas, de acordo com o relatório, na maior parte dos países temperados a produção de etanol e biodiesel não é viável economicamente sem apoios públicos, o que significa que as decisões políticas que forem tomadas a curto prazo poderão modificar o cenário descrito no estudo. A introdução de novas tecnologias e o preço de petróleo são outras duas variáveis que podem contribuem para que ainda persistam muitas incógnitas sobre o futuro deste novo mercado.

Em outra vertente, destruir ecossistemas naturais, como a floresta amazônica brasileira, para proporcionar cultivos destinados à produção de biocombustíveis - como é o caso da soja e do milho - agrava o aquecimento global gerando, por muitas décadas, mais dióxido de carbono, o principal causador do efeito estufa.

No estudo, os cientistas americanos explicaram que o forte aumento da demanda de etanol de milho nos EUA provoca a destruição crescente da floresta amazônica no Brasil uma vez que, para responder à demanda do etanol, os agricultores dos EUA pararam de alternar os cultivos de milho com as de soja. Desta forma, os brasileiros precisam produzir mais soja para atender à demanda mundial insatisfeita, e isso acaba por afetar as florestas virgens. "A agricultura mundial já produz alimentos para seis bilhões de seres humanos e, aumentar a produção de biocombustíveis forçará a antecipação do desmatamento de superfícies naturais para plantações", acrescentou o pesquisador da Nature Conservancy, Joe Fargione.







Agência Nacional do Petróleo – Release
26/03/2008 Número de laudas: 01
Para: Jornal A Crítica Coluna: Biopreservação/ Maria do Carmo


Biocombustível, ameaça ambiental

O aumento das áreas cultivadas de milho e soja, em todo o planeta, para atender à demanda de produção de biocombustível trará prejuízos irreversíveis ao ecossistema, principalmente no Brasil. Também haverá elevação substancial de preços dos produtos agrícolas, principalmente os cereais. Esses são os principais resultados de uma pesquisa divulgada pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE) sobre a perspectiva da agricultura mundial para a próxima década.
O estudo realizado por cientistas americanos explica que o forte aumento da procura de etanol de milho nos EUA provoca a destruição crescente da floresta Amazônica no Brasil, pois para atendê-los, os brasileiros precisam produzir ainda mais soja e isso acaba por afetar as florestas virgens.







Agência Nacional do Petróleo – Convocação
26/03/2008 Número de laudas: 01
Para: Jornal A Crítica Editoria/Caderno: Economia

Convite - Coletiva de Imprensa

A Agência Nacional de Petróleo tem a honra de convidar V. Sa. para a coletiva de imprensa com o pesquisador da Nature Conservancy, Sr. Joe Fargione, que está no Brasil para divulgar os resultados da pesquisa realizada pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE) e pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) sobre a perspectiva da agricultura mundial para a próxima década com o aumento da produção dos biocombustíveis.
O estudo também traz informações importantes sobre o impacto ambiental provocado pelo o aumento da produção de insumos para o biocombustível para todo o planeta, principalmente no Brasil.
A coletiva de imprensa será realizada no auditório da ANP, localizado à rua São Joaquim, 500, bairro Santa Maria, Manaus, às 15h do dia 25 de janeiro de 2008.

Contatos para Confirmação: 3642-0020 / 9106-4633
Serviço: Convite à Imprensa
Evento: Coletiva de Imprensa realizada pela Agência Nacional de Petróleo
Dia: 25/01/2008
Hora: 15h
Local: Rua São Joaquim, 500, bairro Santa Maria - Manaus, Am.

Lívia Nadjanara Alves de Oliveira Almeida
Assessora de Imprensa
da Agência Nacional de Petróleo

Nenhum comentário: