Por Louise Simões
PADRÃO:
Floresta Amazônica vai ser devastada para dar lugar ao plantio de matéria-prima para produção de biocombustíveis
Preço dos produtos agrícolas vai aumentar na próxima década devido o crescimento da demanda pela matéria-prima dos biocombustíveis. A Floresta Amazônica brasileira está no topo da lista dos lugares que mais vão ser desmatados com o processo.
Produtos agrícolas vão ter alta de preços na próxima década em todo o mundo, com destaque para os cereais. Os altos preços podem ser explicados pelo fato desses produtos serem a principal matéria-prima para a produção de biocombustíveis.
Os cereais, acúcar, oleaginosas e óleos vegetais são os principais substitutos para os combustíveis fosséis, ou seja, o etanol e o biodisel ganham mercado cada vez mais rápido, porém para isso muitos países vão precisar destruir a floresta virgem, pois o plantio desses cereais não é indicado em países temperados, logo países como o Brasil vão precisar produzir ainda mais soja para atender a demanda mundial insatisfeita, conseqüentemente o índice de desmatamento que em 2007 atingiu cerca de 7 mil quilômetros quadrados da Floresta Amazônica brasileira vai aumentar.
Atualmente o Brasil produz 21 milhões de litros de etanol feito a apartir do milho, até 2016 esse valor passará para 44 milhões, já a União Européia produz 10 milhões de toneladas de oleaginosas para o biodisel e deverá saltar para 21 milhões em dez anos. Nos Estados Unidos o etanol feito a partir do milho vai duplicar.
Sendo assim, com a destruição dos ecossistemas naturais à produção de biocombustíveis agrava o aquecimento global. Pois de acordo com o cientista americano Joe Fargione, o volume de gás carbônico encontrado na atmosfera oriundo da derrubada de florestas virgens, savanas, turfeiras ou estepes ultrapassa o volume de gás carbônico que deixa de ser emitido com a utilização dos bicombustíveis. Portanto, o desmatamento seria ainda mais prejudicial ao meio ambiente do que a não utilização dos combustíveis alternativos.
CONVOCAÇÃO:
Manaus, 28 de abril de 2008
Caro Senhor (a):
Écom muita satisfação que vimos por meio desta convidar a empresa de comunicação Nilton Lins para participar de uma coletiva sobre biocombustíveis onde vai ser apresentado o relatório produzido pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico e Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentaçãosobre a alta dos preços dos produtos agrícolas nos próximos (10) dez anos. Também vai ser deabatido a viabilidade de produzir matéria-prima para a produção de biocombustiveis, assim como os efeitos causados pela produção excessiva em alguns países como o Brasil. Pois o índice de desmatamento florestal brasileiro para o plantio de soja durante os cinco primeiros meses do ano passado chegaram a 7.000 quilômetros quadrados.
A coletiva acontece no dia 04 de abril, às 14:00 horas no auditório do Edifício da Petrobrás, localizado na Av. Darcy Vargas, s/n.
Atenciosamente
Assessoria de Comunicação
Louise Simões
(92) 9123-1011 / 2121-0000
DIRIGIDO:
Retranca: biocombustíveis / desmatamento
Cultivo de matéria-prima para produção de biocombustíveis agrava o aquecimento global
De acordo com relatório das ONU para a Agricultura e Alimentação (FAO) o preço dos cereais vai aumentar na próxima década. O fato se deve à grande procura pelos produtos, já que estes são a principal materia-prima para a produção de biocombustíveis, e a incompatibilidade de solo para plantação em alguns países. Por este motivo países como o Brasil, vão precisar desmatar maiores aréas florestais para dar lugar ao plantio de soja eoutros cereais, e assim, poder suprir a demanda mundial. Devido a necessidade de desmatar cientistas americanos acreditam que não é viável a produção de biocombustíveis, pois a emissão de CO2 lançada na atmosfera com o desmatamento será bem maior que aquela deixada de ser lançada com a utilização de combustíveis alternativos. Portanto, isso tende a agravar o aquecimento global.
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